No início deste ano, tive o privilégio de participar do Congresso “Testemunhe” do Exército de Salvação, no Território Oeste dos EUA. Houve muitos destaques naquele fim de semana, mas o que mais se destacou para mim foram as incríveis histórias de transformação. Homens e mulheres cujas vidas foram radicalmente transformadas quando se depararam com o amor de Deus por eles na pessoa de Jesus Cristo. “Porque Deus ama o mundo de tal maneira...” - sim, mudei o tempo verbal. Na verdade, o versículo diz: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito” (João 3:16).
No entanto, o amor de Deus é tão real, verdadeiro e profundo hoje quanto era naquele primeiro dia de Natal. Essa continua sendo a maior evidência do amor de Deus e de Seu plano para todas as pessoas - a dádiva de Seu Filho, a dádiva de nossa salvação - não apenas no passado, mas também no presente. Essa é a boa notícia que celebramos no Natal.
Essa notícia foi declarada pela primeira vez pelo profeta Isaías há muito tempo:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. Do incremento deste principado e da paz, não haverá fim” (Isaías 9:6-7, Almeida Revisada e Corrigida).
Isso foi declarado novamente pelos anjos no nascimento de Jesus: “Havia pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos seus rebanhos. E aconteceu que um anjo do Senhor apareceu-lhes e a glória do Senhor resplandeceu ao redor deles; e ficaram aterrorizados. Mas o anjo lhes disse: ‘Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura’. De repente, uma grande multidão do exército celestial apareceu com o anjo, louvando a Deus e dizendo: ‘Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor’” (Lucas 2:8-14).
A Bíblia nos diz que os pastores foram imediatamente para onde Jesus estava e, depois de vê-Lo, começaram a espalhar a notícia. Eu adoro isso! Eles imediatamente começaram a compartilhar sua experiência.
Desde então, os cristãos têm levado adiante a missão de divulgar a palavra da obra salvadora, perdoadora e redentora de Deus por meio de Seu Filho, nosso Salvador, Jesus Cristo. Vi e ouvi evidências disso no “Testemunhe” - pessoas compartilhando as boas novas do poder transformador de Deus em suas vidas e por meio delas, assim como os pastores fizeram naquela noite, há tanto tempo.
Em seu livro, Sacred Risk (Risco Sagrado), o General Shaw Clifton escreve:
“O Natal se resume em Jesus. O próprio nome de Jesus serve, ao longo de toda a história, para declarar que existe um Salvador. Portanto, é lógico que, se existe um Salvador, é porque precisamos ser salvos. No entanto, mesmo antes de percebermos nossa necessidade, o Salvador está lá. É ele quem nos revela nossas necessidades mais profundas, incentivando-nos gentilmente, por meio do Espírito Santo, a responder à sua oferta de salvação. Portanto, o Natal é descobrir, redescobrir ou reafirmar Jesus como Salvador e, ao descobri-Lo, descobrimos a nós mesmos e nossa verdadeira condição”.
Deus ainda pode mudar o coração de homens e mulheres e fazê-los viver novamente. Como os pastores, podemos dar testemunho dessas boas novas às pessoas ao nosso redor.
Neste Natal, ao celebrarmos o nascimento do Salvador, peçamos a Deus que nos capacite com o zelo do Espírito Santo para divulgar a palavra sobre Jesus, para que ainda mais pessoas possam experimentar o amor de Deus revelado na dádiva de Seu precioso Filho e nosso Salvador, Jesus, o Filho de Deus.
A Comissária Bronwyn une-se a mim, orando para que as bênçãos de Deus estejam sobre vocês nesta época de Natal.
General Lyndon Buckingham
Artigo publicado originalmente na Revista Rumo (novembro/dezembro 2024)
Comments